domingo, 30 de abril de 2017

Santo Daime - Trabalho de Bailado - ICEFLU

Olá, querido(a) leitor(a)!
Tudo bem?

Hoje trago a minha segunda experiência com o Daime.
Aconteceu dia 13 de abril de 2017, foi o trabalho de Semana Santa. A reunião começou por volta das 20h, no mesmo local, na Igreja do Culto Eclético da Fluente Luz Universal (ICEFLU), em São Lourenço da Mata/PE.

Encontrei as mesmas pessoas e uma ou outra que não estava no trabalho anterior que eu tinha participado.
Esperei esse trabalho com ansiedade, pois era de bailado e bem especial, pelo menos foi a impressão que tive decorrente do que os outros falavam. A duração do trabalho foi de no total 9h, dentro dessas nove horas, duas foram de intervalo para descanso.

A reunião começou com todos tomando a primeira dose de Daime e em seguida rezando o terço.
Após o terço, começamos a cantar os hinários. Todo o trabalho aconteceu em pé, dançando, dois passinhos pra cá e dois passinhos pra lá.

Passou mais de 1 hora de trabalho e o Daime ainda não tinha sentido nenhum efeito
. Continuava cantando e dançando. Até que chegou a hora de tomar a segunda dose. Tomei. Continuei a bailar (dois passinhos pra cá e dois pra lá).

A partir daí o Daime começou a fazer efeito. A minha experiência desse dia foi totalmente diferente da primeira vez. Comecei a ver luzes e imagens psicodélicas, via a calda de um pavão super colorido e de repente as luzes se irradiando. Via vários pontinhos coloridos.
Nesse momento o que eu pensava era que não queria ver isso, pois não estava me trazendo nenhum aprendizado, apenas sensações e se fosse para só ter sensações, não gostaria de estar ali.
Tomei a terceira dose do Daime. Estava surpreso por não ter vomitado ainda, pois da primeira vez, na segunda dose do Daime já coloquei pra fora, não tinha aguentado. Dessa vez estava tranquilo. Porém, após ingerir a terceira dose, tive muitos enjoos e ânsias de vômito. Mas dava pra segurar.

Deixei de ver as luzes e imagens psicodélicas, E aí comecei a vivenciar uma experiência espiritual, sutil, mas interessante. Via a presença de alguns espíritos ao meu redor e em especial um espírito que o rotulam como "preto-velho". Essa entidade estava ao meu lado e me acompanhava naquela madrugada a dentro. Eu estava muito consciente de tudo, em nenhum momento perdi minha consciência.

Foi dado um intervalo para descanso de 2 horas. Nesse tempo fiquei sentado descansando, pois já estava sentindo o cansaço do corpo, de tanto ficar em pé e dançando.

Quando você está participando do Daime, e caso se sinta mal e queira sair pro lado de fora da igreja, pra sentar um pouco, respirar, ou algo do tipo, os fiscais não deixam você ficar muito tempo fora e ficam insistindo para que entre dentro da corrente (dentro do salão).

Voltamos ao bailado.
Tomei a quarta dose do Daime.
Um gosto muito amargo da bebida e o cheiro horrível.
Voltei a bailar.
As ânsias de vômito aumentaram, não estava conseguindo suportar mais. Saí do salão, fiquei no quintal da igreja, me encostei em uma árvore e comecei a vomitar. Foi horrível. A partir desse momento, não parou os enjoos.
Mesmo passando mal, os fiscais não deixavam você ficar muito tempo fora do salão e nem muito menos sentado. Era obrigado a entrar.
Voltei para a corrente.
Dançava. Os pés doiam. O corpo estava cansado.
Já tinha se transcorrido mais de 6 horas de trabalho.
Depois de um tempo, vieram com a quinta dose do Daime. Não tomei.
Estava muito enjoado, já tinha vomitado, o tempo todo estava com ânsias e náuseas. Não iria aguentar tomar outra dose e assim o fiz. Não tomei.

Os trabalhos acabaram por volta das 5h da manhã.

Leia como foi a minha primeira experiência com o Daime, CLIQUE AQUI!


Opinião Pessoal

Só não me arrependi de ter ido, porque precisava conhecer como era o trabalho de bailado, mas não recomendo a ninguém, por causa do cansaço. Um trabalho muito extenso, em pé, dançando, nem todo mundo aguenta e eu sou um desses que não aguentei. A experiência espiritual não compensou. Sobre a primeira vez que fui, o trabalho de concentração foi maravilhoso. Sentado. Tranquilo. Maravilhoso.
Porém o Daime é uma experiência para ampliar a consciência que com certeza nos ajuda com respostas e crescimento espiritual, mas o bailado... não irei mais.

Muita Paz,
José Assis.

terça-feira, 18 de abril de 2017

Igreja Batista do Amor

Olá, querido(a) leitor(a)!

Tudo bem?

Pessoal, agora venho com uma novidade que é a de incluir no final das minhas postagens um tópico que vou chamar de "Opinião Pessoal" e nele vou falar o que achei, qual minha visão sobre a experiência e antes, no relato inicial, serei o mais impessoal possível. Legal, não é?!

A igreja que visitei fica na Av. Brasil, número 26, Maranguape 1, Paulista/Pernambuco.


A visita aconteceu dia 12/04/2017, quarta-feira, às 19h30.
A igreja Batista muita gente já conhece por se tratar de uma congregação antiga e bastante importante. A que eu fui se chama Igreja Batista do Amor, faz parte do movimento pentecostal.
O culto começou pontualmente, e foi iniciado com o pastor dando boa noite e chamando a todos de "igreja do amor". O púlpito era composto por uma banda e algumas cadeiras onde algumas pessoas ficavam. O culto acontece em um galpão que deve comportar mais de 2 mil pessoas facilmente.

Após o "boa noite"  inicial, foi pedido para que cada um abraçasse ao menos 7 pessoas, em seguida foi feito uma oração e logo após a banda começou a tocar e cantar. Lembrava muito um show, devido aos diversos efeitos das luzes e até gelo seco que estava sendo usado. Foram tocadas três músicas, as duas primeiras bem agitadas, onde todos pulavam, cantavam alto, batiam palmas, gritavam e dançavam. Era tudo muito alegre. A última música foi lenta, com o sentido de introspeção, aí as pessoas já se emocionavam e gritavam "Glória a Deus" e "Aleluias" o tempo quase todo.
O louvor foi com todos de pé.
O tempo de duração do louvor foi de aproximadamente 20 a 25 minutos, não mais que isso.
Logo após o termino, o pastor falou a respeito dos dízimos e ofertas, a necessidade de ser fiel a este principio para manter e ajudar no sustento e crescimento da igreja. Cantaram uma música bastante alegre a qual dizia "Dê e Deus te devolverá" e enquanto a música acontecia, as pessoas depositavam envelopes com seu dinheiro em urnas que estavam a disposição do público naquele momento.
Logo em seguida o pastor fez a apresentação do pregador da noite, que também é pastor.  Estávamos na verdade participando de um evento naquela igreja, chamado de "Semana da Ressurreição" em referência a semana santa e ressurreição de Jesus.


O pastor convidado assumiu o posto e iniciou sua pregação cantando uma música. 
O tema desenvolvido em toda sua pregação foi sobre arrependimento e perdão. Sua pregação durou aproximadamente 1 hora e 30 minutos.
Quando ele terminou de pregar, pediu para que fechássemos os olhos e começou a orar sobre perdão, arrependimento, pecados, etc.

As pessoas começaram a se emocionar e choravam, automaticamente eramos condicionados a uma posição de autorreflexão e nos analisávamos intimamente sobre o que tínhamos feito de errado e o direcionamento dado através da oração do pastor era para que pedíssemos perdão e que era afirmado que Deus estava a perdoar cada um.

Pra finalizar, foi feito um apelo para aqueles que não são evangélicos, aceitarem a Jesus, ou seja, se converterem a religião evangélica.

Foi feito uma oração final e finalizado o culto.

Página do Facebook da Igreja Batista do Amor: CLIQUE AQUI!
Site Oficial da Igreja: http://www.igrejadoamor.com.br/ 

Opinião Pessoal

Interessante quando as religiões oferecem aos seus fieis a oportunidade de refletirem sobre aquilo que estão fazendo de errado e oferecem o perdão divino como conforto e consolo para aqueles que se culpam e carregam sentimentos tão ruins dentro de si.
Gostei do culto, já conhecia e sempre que posso dou uma passada por lá. Gosto muito do som, pois são músicos bem treinados e as mensagens sempre são positivas.
Quanto mais você se envolve, de mente aberta com a religião, mais experiências positivas você vai tendo, pois o que verdadeiramente é importante é extrair aquilo que pode te acrescentar e te fazer uma pessoa melhor.

Muita Paz,
José Assis.

quinta-feira, 6 de abril de 2017

Espiritismo - Reunião de Psicografia

Bom dia/Boa tarde/Boa noite!

Como vai querido(a) leitor(a)?


Hoje quero relatar uma experiência espiritual fantástica ao qual experimentei no dia 26/03/2017 no Grupo Espírita Seara de Deus, no Janga - Paulista/PE, em uma reunião de psicografia.

Anteriormente já falei sobre como foi participar de uma reunião do Grupo Espírita Seara de Deus.

A reunião começou às 08h, mas desde as 5h30 já tinha gente na porta do Centro Espírita afim de pegar um lugar.

Cheguei de 06h40, as portas do centro já estavam abertas. Ao adentrar, o salão principal já estava lotado e por isso fiquei em uma sala ao lado onde acompanhei a reunião por um telão. Ao total foram três salões no Centro Espírita disponíveis para receber o público presente, que creio ter sido de um número aproximado de mil pessoas. Vale lembrar também que existiam bombeiros civis orientando as pessoas para que deixassem corredores e portas livres, para em caso de alguma ocorrência,o que graças a Deus não veio a acontecer, as passagens ficassem disponíveis.

O médium, Fernando Ben, humildemente foi de sala em sala se apresentar e pedir para que as pessoas ficassem em oração e com pensamentos elevados.

Fernando Ben é Olindense, mas mora no Rio de Janeiro e possui um projeto chamado Cartas de Fátima, onde leva consolo e esperança ao Brasil e mundo todo onde for chamado, de forma gratuita, pautado dentro da Doutrina Espírita, através de cartas psicografadas.
Para saber mais sobre o médium você pode CLICAR AQUI e conhecer sua página no Facebook, no final do texto temos o link para o site do projeto.

A reunião começou às 8h, o médium deu algumas palavras explicando sobre o seu trabalho ao qual ele não cobra nenhum valor, não distribui fichas e não tem nenhum contato prévio com as pessoas.

Existia no local pessoas de várias partes do Brasil, principalmente do Nordeste e do interior de Pernambuco. Cada um com sua dor e saudade de alguém que já partiu desta vida.


O médium sentou, fechou os olhos, se concentrou, entrou em transe e começou a psicografar. Enquanto Fernando Ben psicografava, assistíamos algumas apresentações de música por uma cantora espírita, palestras curtas e poesia de cordel.

Era nítido as pessoas se emocionando durante todo o tempo, o qual não conseguiam controlar as lágrimas, pessoas que chegavam a passar um pouco mal de tanta emoção e essas eram atendidas e levadas para tomar passe (técnica espírita de energização pela imposição de mãos) e voltavam bem melhores.

A ansiedade era grande. As pessoas esperavam as mensagens dos seus entes queridos já falecidos.

Por volta das 10h30 o médium terminou a psicografia e se dispôs a ler as cartas recebidas.
As cartas uma a uma foram lidas e a emoção tomou conta do público.
As pessoas se sensibilizavam com a dor do outro e automaticamente fazíamos um exercício de empatia.

Era impressionante a quantidade de informações que vinha em cada carta, com nomes de familiares, apelidos íntimos, número de telefone e o mais incrível, o médium não tinha tido contato com ninguém para que lhe passasse essas informações. Os familiares gritavam ao reconhecer que era o seu ente querido quem tinha mandado a mensagem, choravam por serem tocados com as palavras tão doces de cada espírito. Eu, em particular, acompanhava o desenrolar e já não conseguia me conter e minhas lágrimas rolavam banhadas em um sentimento de gratidão e felicidade ao ver as pessoas sendo confortadas e consoladas.

Além das mensagens dos parentes, o medium leu duas mensagens de dois espíritos de luz que trouxeram reflexões belissimas a todos presentes.

A reunião terminou antes do meio dia.
Tenho certeza que todos, me incluo no meio, saíram convictos de que a vida não acaba com a morte do corpo físico, que a vida continua!

Segue abaixo o vídeo desta reunião:



Para conhecer os trabalhos do médium Fernando Ben, acesse o site: http://www.cartasdefatima.com.br/

Muita Paz,
José Assis.

Quem sou eu

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"As religiões são caminhos diferentes convergindo para o mesmo ponto. Que importância faz se seguimos por caminhos diferentes, desde que alcancemos o mesmo objetivo?" Mahatma Gandhi